domingo, 17 de junho de 2012

Jovens preferem o semiárido

Jovens contam como transformam sua relação com a região nordestina

POR CARLA DUARTE

Uma grande roda com violões, batuques e sotaques de diversos estados do Nordeste compôs o debate “Olhares e práticas da juventude rural no contexto das mudanças climáticas”, na Cúpula dos Povos. Os jovens do semiárido se reuniram ontem no Aterro do Flamengo para contar como projetos culturais e agroecológicos ajudam a evitar a migração da juventude para os grandes centros urbanos.

Toni declama um poema para deixar a roda mais dinâmica

Toni, que iniciou a conversa, pontuou que a seca é um curso natural da natureza. Depois de ter se envolvido em projetos sociais, ele passou a pensar em como poderia conviver com a seca, principalmente por meio da agroecologia. A adoção dessa prática é uma proposta alternativa de agricultura familiar socialmente justa, viável economicamente e sustentável.  “Eu escolhi ser agricultor e me orgulho disso”, enfatizou, esclarecendo que a sua escolha não foi feita em busca de uma oportunidade de trabalho.

Exposição fotográfica dos jovens do semiárido
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