terça-feira, 15 de maio de 2012

Uma missão, uma nova geração

A sustentabilidade do planeta é um dos maiores desafios da civilização humana nos próximos anos. Trata-se de um desafio complexo e, ao mesmo tempo, fascinante. Complexo, porque mistura o conhecimento científico ao interesse político, duas forças em constante conflito. Fascinante, porque, da resposta a esse desafio, dependerá a existência das futuras gerações. Precisamos pensar não só no mundo que iremos deixar para nossos filhos, mas também em que filhos queremos deixar para o mundo.

Em junho, Ecos fará uma cobertura especial sobre as questões debatidas na Rio+20 em parceria com a revista eletrônica Consciência.net. Também vamos acompanhar, principalmente, os eventos paralelos promovidos pela sociedade civil e pelos movimentos sociais, tendo a Cúpula dos Povos como o maior articulador. Sob um olhar jovem, de quem engatinhava na Rio 92, o objetivo é oferecer uma variedade de reportagens diferente da cobertura tradicional da mídia. Sem alarmismo e com todo o ceticismo necessário ao bom jornalismo, Ecos aposta ser possível levar uma vida ecologicamente correta e acredita que a preservação do meio ambiente está ao alcance de todos.


O ser humano é responsável pelo que pode se tornar uma catástrofe. Se o mundo está ameaçado, também é verdade que cada um de nós pode – e deve – contribuir para ajudar a reduzir a ameaça. Para que consigamos superar esse desafio, será necessária uma ação conjunta inédita na História. Todos os governos, todas as empresas, todos nós, enfim, precisamos abraçar essa causa, da qual dependerá a sobrevivência da humanidade neste milênio.

Ao longo dos últimos quarenta anos, as questões sobre o meio ambiente foram amplamente debatidas por chefes de Estado de diferentes nações nas conferências ambientais. Mudanças foram exigidas, transformações ocorreram. Há vinte anos, a Rio 92 promoveu um momento singular de discussões sobre o nosso futuro em que foram traçadas metas e compromissos. Os dez dias de conferência despertaram o mundo sobre a necessidade do desenvolvimento sustentável.

De lá pra cá, a conscientização ambiental tornou-se o seu maior legado. A geração daquela época, conectada na internet, cresceu ouvindo conceitos como reciclagem, preservação, aquecimento global e poluição. O que esperamos agora, na Rio+20, é a implementação dos conceitos em ações práticas para que, enfim, possamos superar as desigualdades sociais e os problemas ambientais.
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