POR DANIEL MENDONÇA
O clima de otimismo e participação pode contribuir para o sucesso nos debates do documento final “O Futuro que Queremos”, da Rio+20, segundo diretor da divisão para o desenvolvimento sustentável da Onu Nikhil Seth.“Todos se sentem donos do processo”, disse. Questionado sobre a natureza ambiciosa do documento, Seth enfatizou o tema da inclusão, o direito de mulheres, povos indígenas e outros reivindicados pela sociedade civil.
O clima de otimismo e participação pode contribuir para o sucesso nos debates do documento final “O Futuro que Queremos”, da Rio+20, segundo diretor da divisão para o desenvolvimento sustentável da Onu Nikhil Seth.“Todos se sentem donos do processo”, disse. Questionado sobre a natureza ambiciosa do documento, Seth enfatizou o tema da inclusão, o direito de mulheres, povos indígenas e outros reivindicados pela sociedade civil.
De acordo com Seth, os negociadores estão divididos em sete grupos para trabalhar cada parte do texto. Mesmo assim, há urgência para alcançar o consenso sobre as questões mais controversas. Ele listou cinco desses temas: meios e financiamento da implementação do desenvolvimento sustentável; transferência de tecnologia e capacitação; reafirmação dos princípios da Rio 92; fortalecimento e universalização das instituições de governança existentes; e delimitação mais precisa do conceito de “economia verde”.
Segundo Giancarlo Summa, diretor do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil e porta-voz adjunto da Rio+20, o espaço "O Futuro que Nós Queremos" no Museu de Arte Moderna (MAM), cria uma interlocução da Onu com a sociedade civil. O público poderá, entre outras atividades, deixar suas mensagens sobre o futuro do planeta tirando fotos ou gravando mensagens que serão disponibilizadas no site. “Milhares de pessoas poderão, até dia o sábado 23, se inteirar da campanha. Este espaço está no coração da Cúpula dos Povos, que está organizando a sociedade civil para fazer ouvir a sua voz", disse Summa.